Segundo informações do delegado Dr. Valério, as investigações tiveram início após o assassinato de Erasmo Carlos, morto a tiros no dia 12 de agosto de 2025, dentro de sua residência na Rua Adalberto Amorim, bairro Vertentes. Na época, uma ação rápida da PM levou à prisão do principal suspeito, “Biu”, que confessou o crime em entrevista exclusiva ao repórter Jalisson Ferreira. Pouco tempo depois, outro homem, “Neguinho da Lagoinha”, também foi preso por participação no homicídio.
A partir desse caso, a Polícia Civil aprofundou as investigações e identificou a participação de outros envolvidos, entre eles um chefe de facção criminosa atuante no Rio Grande do Norte, conhecido como “Didi”, residente em Natal. De acordo com o delegado, “Didi” seria o mandante das execuções, inclusive da morte de Erasmo, e ordenava os crimes a partir da capital potiguar.
Durante o cumprimento dos mandados em Natal, os agentes apreenderam uma arma de fogo e mais de 70 munições na residência de “Didi”. Em Assú, também foi apreendido um revólver municiado, que pode ter sido utilizado como segunda arma no assassinato de Erasmo, já que “Biu” havia relatado ter usado duas armas na execução. RELEMBRE AQUI
Além das armas, a operação apreendeu vários aparelhos celulares, que serão periciados para aprofundar as investigações e identificar outros possíveis envolvidos e conexões com crimes recentes.
Em entrevista coletiva, o delegado Dr. Valério afirmou que a maioria dos homicídios registrados neste ano em Assú tem ligação direta com disputas entre facções criminosas rivais. Segundo ele, as mortes são resultado de conflitos internos e brigas por domínio de território.
O 'Didi' vai ser encaminhado para à delegacia de polícia civil de Assú, juntamente com os demais que já estão e serão conduzidos ao sistema prisional do Rio Grande do Norte.
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