Miguel revelou que a estreia da quadrilha já está marcada para o dia 13 de junho, na cidade de Areia Branca, mas a equipe enfrenta dificuldades para arcar com os custos básicos de transporte, figurinos, alimentação e estrutura para as apresentações. Em seu desabafo, ele lamenta o tratamento desigual dado aos movimentos culturais do município.
"É triste ver o quanto o Auto de São João Batista mobiliza e recebe apoio, enquanto as quadrilhas, que também são cultura popular, que também representam o espírito do São João, são tratadas com descaso", disse Miguel.
O presidente destacou ainda que os custos para que a quadrilha possa representar o Assú de forma digna são altos e que o valor prometido não cobre todas as despesas. "Só com transporte já gastamos mais de 28 mil reais. E o restante? Como fazer figurino, cenário, alimentação, estrutura técnica e logística?", questionou.
Miguel Júnior foi enfático ao afirmar que as quadrilhas são parte fundamental da tradição nordestina e merecem o mesmo reconhecimento que outros eventos culturais da cidade recebem.
"Corremos o risco de não conseguir estrear. E isso dói. Não queremos favores, queremos valorização. Apoiar quadrilhas é apoiar a juventude, a arte, a comunidade. É manter viva uma tradição que pulsa nos nossos corações e nos nossos passos de dança", completou.
Após a repercussão da nota publicada pelo presidente da Oxê Menina, a equipe do Assú Notícia procurou a Prefeitura do Assú, que, por meio da assessoria de comunicação, informou que o pagamento está previsto para ser efetuado na próxima quarta-feira, 11 de junho.
