CRIANÇA PERDE CONSULTA AGENDADA EM FORTALEZA, POR FALTA DE CARRO ADEQUADO EM PARAÚ

Da redação - Assú Notícia: Uma mãe entrou em contato com o ASSÚ NOTÍCIA para denunciar mais uma ação de descaso e falta de respeito com uma criança especial de 13 anos, na cidade de Paraú, governada pela prefeita Maria Olímpia. Vanderleia Karla da Silva Melo, é mãe de uma criança de 12 anos, deficiente físico, que depende de uma cadeira de rodas para tudo. Ela contou ao ASSÚ NOTÍCIA que há três meses tinha agendado uma consulta no hospital Sarah, em Fortaleza, agendada para quinta-feira 26 de Maio de 2022.

Por volta das 2h da madrugada, ela aguardava o veículo da prefeitura para fazer o translado até Fortaleza, onde seu filho iria passar por atendimento, porém, a viagem foi interrompida por falta de um carro adequado para o translado que pudesse levar a cadeira de rodas. Segundo Vanderleia, o carro provavelmente era um gol, e não tinha suporte para colocar a cadeira de rodas, que também não coube na mala. Diante de todo esse constrangimento passado pela mãe e a criança, o motorista teria mantido contato por telefone com o responsável pelo transporte, que encurtou as palavras e disse que ali era o único carro que tinha, e os demais estavam quebrados.

Ao termino, a mãe foi informada da resposta e perdeu a consulta do seu filho. Enquanto conversava com o ASSÚ NOTÍCIA, ela tentava marcar uma nova consulta para seu filho em Fortaleza, porém, a recepção do hospital informou que não há se quer, previsão para poder reagendar a consulta. 'Agora, meu filho vai aguardar mais quatro ou cinco meses para poder voltar a Fortaleza e ser atendido'. Relatou a mãe.

Vanderleia, disso que já tinha feito o agendamento do carro, há muito tempo, o que seria suficiente para que houvesse uma organização por parte do setor de transporte da prefeitura, e evitar o constrangimento acontecer.

A falta de respeito com os usuários de saúde de Paraú, cresce cada vez mais na gestão da prefeita Maria Olímpia, investigada pelo Ministério Público e já foi alvo de operações policiais do GAECO. O relato da mãe, deixa claro a falta de preparo do setor de transporte que se cobre de incompetência e não se monta uma logística para atender os usuários. A criança ficará na incerteza de quando retorna a consulta para adaptação de uma cadeira de rodas.