Testemunhas relataram que o portão apresentava sinais visíveis de ferrugem, desalinhamento e falta de manutenção, um risco que, segundo moradores, foi reiteradamente comunicado à Secretaria Municipal de Saúde.
“Já tínhamos avisado sobre o perigo. Várias vezes. Nada foi feito”, afirmou uma moradora da comunidade abandonada pela gestão municipal, indignada com o descaso.
Apesar da gravidade do ocorrido, até o momento a Secretaria Municipal de Saúde de Patu não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Nenhuma nota pública foi divulgada, tampouco houve demonstração de solidariedade aos pais da criança vitimada. A omissão revoltou a população, que cobra providências imediatas e responsabilização dos gestores.
O episódio reacende o debate sobre as condições de infraestrutura das unidades de saúde do município, muitas delas operando em imóveis improvisados e sem manutenção adequada.
“Não é um caso isolado. É reflexo do abandono da saúde pública de Patu”, lamentou um servidor local que preferiu não ser identificada para não sofrer perseguições.
Enquanto o silêncio das autoridades persiste, resta à comunidade a indignação e o sentimento de insegurança diante de um sistema que deveria cuidar, mas que, pela negligência, tem colocado vidas em risco.
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