De acordo com as investigações, os criminosos se passavam por profissionais da área da saúde para ganhar a confiança de idosos, principalmente os que moravam sozinhos ou em locais isolados. No momento da prisão, foram apreendidos documentos em nome de vítimas e jalecos usados para simular vínculos com instituições médicas.
Idosos eram dopados para facilitar os roubos
Em um dos casos registrados em Macaíba, os suspeitos ofereceram ajuda a uma idosa, ganharam acesso à casa e, em seguida, administraram uma substância desconhecida, provocando a perda de consciência da vítima. Durante o período de vulnerabilidade, foram levados eletrodomésticos, eletrônicos e cartões bancários.
Em outra ocorrência, os golpistas se apresentaram como integrantes de um programa social de saúde e ofereceram cápsulas preventivas contra gripe a uma família da zona rural. Os idosos também perderam a consciência após ingerirem o conteúdo, e a casa foi completamente revirada.
Quatro vítimas já foram identificadas
Até o momento, a Polícia Civil confirmou quatro vítimas: três em Macaíba e uma em Natal. Segundo os investigadores, a mulher presa agia de forma premeditada, utilizando identidade falsa e simulando ser profissional da saúde para aplicar os crimes. A substância utilizada visava anular qualquer possibilidade de resistência, configurando o crime de roubo (Art. 157 do Código Penal).
A identificação da suspeita contou com o apoio de testemunhas e imagens de câmeras de segurança. Após os procedimentos legais, ela foi encaminhada ao sistema prisional e está à disposição da Justiça. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e possíveis vítimas.
A Polícia Civil solicita que informações sejam repassadas de forma anônima pelo Disque Denúncia 181. Ponta Negra
