Segundo a Polícia Militar, Marcelo resistiu à prisão durante toda a madrugada e manhã, armado com um fuzil ou arma de grosso calibre, trocando disparos com agentes do Batalhão de Choque (BP Choque) e da Polícia Civil. O cerco envolveu também equipes especializadas do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que tentaram negociar a rendição do suspeito, sem sucesso.
A operação teve início por volta das 10h30 de sábado, após denúncia sobre um carro roubado escondido no imóvel. Ao chegarem ao local, os policiais foram recebidos a tiros. No confronto inicial, dois comparsas de Marcelo – um homem e uma mulher – foram mortos, e ao menos três policiais ficaram feridos, sendo um atingido por estilhaços.
Mesmo após a chegada de familiares e tentativas de negociação, “Pica-Pau” se recusou a se entregar. No fim da tarde de sábado, ele chegou a divulgar um vídeo em um aplicativo de mensagens, onde aparecia armado e afirmava que não sairia vivo.
Marcelo era investigado por uma série de crimes no estado, incluindo o assalto a um carro-forte em agosto de 2024, no estacionamento de um supermercado no bairro de Capim Macio, em Natal. Na ocasião, o vigilante Janielson Carvalho Correia foi morto durante a ação. AgoraRN
