SIMULAÇÃO DE CRIME BRUTAL MOBILIZA FORÇAS DE SEGURANÇA EM AFONSO BEZERRA: CASAL SUSPEITO ADMITE ASSASSINATO DA FILHA DE DOIS ANOS

Da redação - Assú Notícia:
Uma simulação de um crime chocante e brutal foi realizada na tarde da última quinta-feira, 12 de junho de 2025, em Afonso Bezerra, mobilizando a Polícia Civil, Polícia Militar, Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) e a Polícia Penal. O caso, que já havia causado comoção na cidade, ganhou mais detalhes com a reconstituição acompanhada exclusivamente pelo repórter Jalisson Ferreira, do Assú Notícia, que esteve presente durante toda a operação.

Thalita Matias e seu companheiro, Ubiratan das Chagas, são os principais suspeitos de terem assassinado a própria filha, Maria Catarina, de apenas dois anos de idade. Segundo as investigações, o crime teria ocorrido cerca de um ano atrás, durante a madrugada, após uma briga do casal. De acordo com informações apuradas no local com exclusividade por Jalisson Ferreira, a mãe teria agredido violentamente a filha, que não resistiu às agressões e faleceu.

Após o crime, Ubiratan teria colocado o corpo da menina em uma mochila e, por volta do meio-dia, caminhado até uma área de mata, onde enterrou o corpo em uma cova rasa.

A simulação começou na casa onde a família residia, com a presença dos dois suspeitos, que detalharam à polícia os momentos que antecederam e sucederam o crime. Jalisson Ferreira acompanhou de perto os depoimentos e os passos do casal, que mesmo demonstrando arrependimento e chorando bastante durante a reconstituição, assumiram total responsabilidade pelo homicídio.

Em entrevista exclusiva ao Assú Notícia, o delegado Paulo Pereira Júnior explicou que o motivo do crime está relacionado às constantes discussões do casal. "Ela descontava as brigas na criança. Foi o que aconteceu naquela madrugada. Após mais uma discussão, ela agrediu violentamente a filha até que a menina morreu. O companheiro, ciente do que aconteceu, a ajudou a esconder o corpo", afirmou o delegado ao repórter Jalisson Ferreira.

Após a reconstituição na casa, as equipes seguiram até a área de mata onde Ubiratan afirmou ter enterrado a criança. No entanto, apesar das buscas intensas e da presença do próprio suspeito no local, ele não conseguiu indicar com precisão o ponto onde o corpo teria sido deixado. A operação, acompanhada em tempo real por Jalisson Ferreira, se estendeu até aproximadamente 19h, mas terminou sem que os restos mortais da pequena Maria Catarina fossem encontrados.

Atualmente, Ubiratan está custodiado na Cadeia Pública de Caraúbas, enquanto Thalita Matias permanece presa na Cadeia Pública Feminina de Mossoró. Ambos seguem à disposição da Justiça.

O caso segue sendo investigado e as buscas pelo corpo da criança devem continuar. A cobertura detalhada e exclusiva do repórter Jalisson Ferreira trouxe informações essenciais e em primeira mão sobre um dos crimes mais impactantes já registrados na região.
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