O grupo de Radiodifusores do Rio Grande do Norte e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do estado (Sindjorn) emitiram notas de repúdio e solidariedade após uma agressão sofrida pela repórter Andreyna Patrício, da TV Tropical (Record). O fato ocorreu no sábado, 14 de junho, enquanto a jornalista cobria os festejos juninos na Arena das Dunas, em Natal.
O episódio ocorreu durante uma transmissão ao vivo do São João em Natal. Um homem se interpôs entre o cinegrafista e a repórter. Em seguida, ele se aproximou da jornalista, faz um gesto obsceno e deixa o local.
O Grupo de Radiodifusores do RN, representando emissoras de rádio e televisão, manifestou seu “mais veemente repúdio”. A nota conjunta classifica a agressão como “covarde, inaceitável e desrespeitosa”. O texto afirma que o ato atenta contra a integridade física, moral e o direito à liberdade de imprensa, representando um grave retrocesso para a convivência democrática.
O Sindjorn e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) se solidarizaram com Andreyna Patrício e com a TV Tropical. O sindicato destacou que a jornalista foi desrespeitada como profissional e como mulher. A FENAJ lembrou que, segundo seu relatório de violência, 30,52% das vítimas de agressões contra jornalistas no Brasil são mulheres.
Ambas as notas cobram providências urgentes dos órgãos de segurança pública do RN e do Ministério Público. As entidades pedem uma apuração rigorosa do ocorrido e a aplicação das penalidades previstas em lei ao agressor. Também solicitam apoio das instituições de classe para garantir a proteção de todos os profissionais de imprensa que atuam em eventos públicos.
NOTA DE REPÚDIO
O grupo de Radiodifusores do Rio Grande do Norte – representado pelas emissoras de rádio e televisão do estado – vem, por meio desta, manifestar seu mais veemente repúdio à covarde agressão sofrida ontem, 14 de junho de 2025, pela repórter Andreyna Patrício, da TV Tropical (Record), durante o exercício de sua profissão, enquanto cobria os festejos juninos na Arena das Dunas, em Natal.
O episódio, amplamente divulgado nas redes sociais, revela um comportamento totalmente inaceitável, agressiva e desrespeitoso contra a jornalista. Este tipo de agressão, que atenta contra a integridade física, moral e o direito à liberdade de imprensa, representa um grave retrocesso para a convivência democrática e para a segurança dos profissionais de comunicação.
Reafirmamos que:
Atos de violência e intimidação contra jornalistas não podem, em hipótese alguma, ser tolerados.
É dever das autoridades competentes apurar com rigor o ocorrido e aplicar as penalidades previstas em lei ao agressor.
Toda a sociedade deve se mobilizar na defesa de um ambiente de imprensa livre, plural e seguro, onde os profissionais possam exercer seu trabalho com respeito e autonomia.
Cobramos providências urgentes dos órgãos de segurança pública do RN e do Ministério Público, bem como o apoio das instituições de classe, para garantir não só a responsabilização deste ato, mas também a proteção de todos os profissionais de imprensa que atuam em eventos públicos. Manifestamos nossa total solidariedade à Andreyna Patrício e à TV Tropical, reafirmando nosso compromisso inabalável com a liberdade de expressão e o jornalismo ético e o direito da sociedade potiguar de estar bem informada.
Natal (RN), 15 de junho de 2025.
Grupo de Radiodifusores do Rio Grande do Norte
Rede Inter TV, Rede Tropical, Rede Ponta Negra, Rede Bandeirantes, Tribuna do Norte, Grupo Dial.
NOTA DE SOLIDARIEDADE
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte e a Federação Nacional dos Jornalistas, FENAJ, se solidarizam com a jornalista e repórter da TV Tropical, Andreyna Patrício, e a própria emissora de televisão, quando da exibição ao vivo das festividades do São João de Natal, ela foi desrespeitada como profissional e mulher.
Na transmissão, um homem fica entre o cinegrafista e a repórter, fazendo caras e boca atrapalhando a transmissão e logo em seguida vai até a repórter, se aproxima dela e faz um gesto obsceno, saindo em seguida, numa atitude covarde e desrespeitosa.
Com a repercussão nas redes sociais, o agressor emite uma nota pedindo desculpas pela atitude impensada, o que não diminui a irresponsabilidade do ato e serve de alerta para que a sociedade combata todo tipo de agressão a qualquer profissional que seja, principalmente sendo mulher. No Relatório de Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil, divulgado pela FENAJ, 30,52% das vítimas são mulheres.
O SINDJORN pede aos responsáveis pela segurança pública, que estejam atentos e alerta para ajudar os profissionais da imprensa no exercício das suas atividades, e as empresas de comunicação que apoiem na questão logística e jurídica.
SINDJORN e FENAJ