SEM SABER QUE ESTAVA GRÁVIDA, MULHER PROCURA ATENDIMENTO POR CAUSA DE DORES E DÁ À LUZ EM BANHEIRO DE UPA

Uma mulher de 21 anos, que não teve a identidade revelada, deu a luz a um bebê em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Alto de São Manoel, em Mossoró, na noite deste domingo (27).

O que chamou a atenção para o caso é que a jovem não sabia que estava grávida, de acordo com o médico e outros profissionais de saúde que fizeram o atendimento.

A paciente deu entrada na UPA por volta das 21h relatando dores lombares e suspeita de infecção urinária. Nos atendimentos clínicos, o médico solicitou exames que constataram que realmente havia uma infecção.

Segundo o médico plantonista Marcelo Duarte a paciente não mencionou gravidez, "nem apresentava barriga pra gente pensar nisso", disse.

O parto começou quando a mulher entrou no banheiro para fazer a coleta de urina para mais um exame.

“Quando ela foi colher a urina, a equipe de enfermagem, muito eficiente, chamou toda equipe, chamou a gente. Quando a gente chegou a criança já estava saindo e graças a Deus deu tudo certo", disse.

A mãe e a bebê, uma menina, foram levadas para uma cama, receberam os primeiros atendimentos no local e depois transferidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Maternidade Almeida Castro. Pelas características da criança, o médico acredita que a bebê nasceu cerca de 35 semanas, prematura, e com cerca de 2 kg.

Segundo a técnica de enfermagem Ana Brasil, uma das profissionais que auxiliaram a mulher no parto, ela entrou no banheiro para acudir a paciente, ao ouvir um grito. Ela afirmou que encontrou a jovem sentada no vaso sanitário e a cabeça do bebê já estava aparecendo.

"Ela não esperava. E foi justamente isso que acalmou ela. Quando identifiquei o que era e já fui dizendo 'parabéns é um bebê'. Ela já mudou o desespero, ficou feliz e bem espantada, porque ela não esperava mesmo. A gente viu que ela não sabia o que estava acontecendo", disse a técnica.

Segundo a equipe da unidade, mãe e filha passam bem. Segundo o médico, a mulher não suspeitou da gestão porque tomava anticoncepcionais e, por isso, não menstruava. G1RN