TRÊS PESSOAS SÃO PRESAS E R$ 183 MIL APREENDIDOS EM OPERAÇÃO

Três pessoas foram presas e cerca de R$ 184 mil em espécie foram apreendidos na Operação Logro, deflagrada nesta segunda-feira (5) pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, que investiga um esquema de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e associação criminosa encabeçado por um empresário do ramo atacadista de alimentos.

O prejuízo ao estado seria de cerca de R$ 180 milhões (entenda mais abaixo o esquema).

De acordo com o MPRN, as três pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de armas de fogo, que também foram apreendidas. A operação também apreendeu munições, documentos e computadores.

Um mandado de prisão preventiva foi expedido contra o empresário suspeito do esquema, mas o homem não foi localizado e é considerado foragido de Justiça.
Operação Logro
O MP deflagrou nesta segunda-feira (5) uma operação que investiga um esquema de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e associação criminosa encabeçado por um empresário do ramo atacadista de alimentos.
Pelo que já foi apurado pelo MP, as fraudes cometidas por ele ocasionaram um prejuízo de mais de R$ 180 milhões aos cofres públicos estaduais.
A operação Logro, como a ação foi denominada, cumpriu 19 mandados judiciais nas cidades de Natal, São Gonçalo do Amarante, Ielmo Marinho, Montanhas e Nova Cruz.

O crime
O MP constatou, com base em dados repassados pela Secretaria Estadual de Tributação, que o esquema criminoso de sonegação fiscal organizado pelo empresário operava com a criação de empresas de fachada em nome de “laranjas” para realizar compras de mercadorias e, em seguida, sonegar o ICMS.

Após a abertura e as compras, a empresa de fachada que havia acabado de adquirir muitos débitos tributários era fechada, sem pagar os impostos.

Esse esquema fraudulento causou um prejuízo de, pelo menos, R$ 182.618.183,26 aos cofres públicos.

Laranjas
Pelo apurado pelo MPRN, ao menos 12 empresas de fachada foram criadas pelo empresário em nome de "laranjas". Essas empresas de fachada possuem débitos milionários com o estado.

O empresário investigado é titular ou sócio em outras seis empresas. Nenhuma delas com débitos na Secretaria Estadual de Tributação. G1RN