TAXISTA QUE ATUAVA EM ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA É PRESO COM R$ 141 MIL EM DINHEIRO VIVO NO RN

Um taxista que atuava em uma organização criminosa do Rio Grande do Norte foi preso em flagrante na noite de terça-feira (11) com R$ 141 mil em dinheiro vivo e armas no bairro Bom Pastor, na Zona Oeste de Natal.

O homem de 37 anos vai responder pelos crimes de tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo, munição de arma restrita e lavagem de dinheiro.

A prisão foi efetuada por policiais civis da Delegacia Especializada de Narcóticos de Natal (Denarc), que iniciaram a investigação há cerca de 15 dias.

O suspeito foi abordado próximo à própria residência, na Rua 12 de Outubro, no Bom Pastor. Ele portava drogas, uma máquina de contagem de cédulas e dinheiro fracionado dentro do veículo.


"Ontem [terça] estávamos monitorando ele no bairro de Felipe Camarão no momento em que foi entregue a ele uma encomenda. Ele saiu no carro dele em disparada. A gente seguiu monitorando. Quando ele chegou na Rua 12 de Outubro, a gente o abordou. Nós encontramos droga, dinheiro, e uma máquina de contar cédulas", disse a delegada da Denarc, Anna Laura.

Após ser abordado pelos policiais, o taxista tentou induzir os policiais dizendo que morava em outra casa. Os agentes, no entanto, conduziram o suspeito até a casa dele e realizaram uma busca no local. "Como a gente estava investigando, a gente sabia onde ele morava", disse a delegada.

Lá, estava uma bolsa com R$ 141.385,00, além de dois revólveres calibre 38, munições variadas, caderno de anotações, capa de colete e munições de fuzil de calibre restrito.

As investigações da Denarc apontam que o homem integrava uma célula de uma facção criminosa atuante no RN e que, durante os ataques ocorridos no mês de março, o suspeito realizou a logística do transporte de dinheiro, drogas, munições e armas de fogo da organização.

"Tínhamos informações de que ele tinha tido uma atuação bem relevante no 'salve' e que ele era responsável pela logística de dinheiro, armas, munição e drogas. A medida que a gente ia investigando, as informações que eram repassadas iam se confirmando", disse a delegada. g1rn