O garrafão de 20 litros de água mineral ficará mais caro no Rio Grande do Norte a partir da próxima segunda-feira (29). Após decisão do Sindicato de Bebidas e Água Mineral do Estado (Sicramirn) o valor cobrado pelo garrafão terá um acréscimo de 20% e ficará entre R $ 7 e R $ 12 para o consumidor final. De acordo com o Sindicato, a medida foi justificada pelo aumento nos preços dos insumos e o baixo faturamento do setor. Entre as 24 fontes filiadas ao Sindicato das Águas Minerais e Bebidas em Geral do Rio Grande do Norte (Sicramirn) havia uma reivindicação, já há algum tempo, sobre a necessidade de uma adequação nos valores praticados, uma vez que o setor vem enfrentando dificuldades anteriores dos recentes reajustes sofridos pelos insumos.
“A indústria da água mineral está há mais de um ano sem ter aumento de preço em função do cenário de pandemia que estamos vivendo. Mas de quatro meses para cá, uma situação em especial começou a impactar a forma contundente no nosso dia a dia: os sucessivos, sequenciais e cumulativos aumentos das resinas”, argumenta Roberto Serquiz, presidente do Sicramirn.
A maior queixa dos empresários é em relação ao custo do garrafão de 20L, a embalagem principal do setor produtivo da água mineral, que passou de R $ 8 para R $ 17 em um prazo de quatro meses, um aumento de mais de 100%. Além deste, todos os outros insumos que têm a resina como matéria prima também sofreram incremento em seu valor, registrando um acréscimo de cerca de 70% em seus preços. Serquiz explica que, mesmo com o realinhamento de 20% sem preço da água mineral, o aumento não cobre todos os custos da cadeia, mas “já dá um fôlego aos empresários, para que possa se manter sustentáveis e continuar buscando uma melhoria contínua do produto”.
Há ainda outros valores que impactam diretamente nos custos da produção e distribuição do produto no mercado, como é o caso da gasolina, que sofreu em seis meses um aumento de 50% e o óleo diesel, que foi reajustado em 41%.
“Tem também os custos com a manutenção e mão de obra, então nos, vimos diante de uma situação inadiável, à qual resistimos, mas chegamos no limite: ou a gente faz isso agora ou perdia o que temos de melhor, que é a qualidade da nossa água mineral”, pondera Serquiz.
Mesmo assim, o presidente do Sicramirn esclarece que a água mineral conveniente em solo potiguar continua sendo a mais barata do Brasil.
“Se pararmos para comparar, uma taxa de delivery é de cerca de R$ 8 e quando você compra um garrafão de água mineral, está adquirindo um produto e um serviço. Não é com isso que quero justificar o realinhamento. Mas só assim podemos conseguir manter a indústria tão bem qualificada quanto é hoje”, conclui.
De acordo com a pesquisa realizada pelo Sicramirn, quase 65% da população prefere água mineral natural para consumo em casa. Os dados foram coletados pela Consulta Pesquisa no início deste ano por meio de transferência realizada entre 1.700 pessoas, distribuídas em 12 regiões do estado. O principal critério de escolha para 41,9% dos entrevistados é a qualidade da água consumida, seguido de menor preço (36,9%), praticidade (19,7%) e facilidade de compra (17,8%).
Selo de qualidade
O Sicramirn orienta que o consumidor deve sempre garantir que o garrafão adquirido possua o Selo de Controle Fiscal institucionalizado desde 2017. Validado pela Sub- coordenadoria de Vigilância Sanitária no Rio Grande do Norte e pela Secretaria de Tributação do Estado, o selo azul assegura a qualidade e integridade do produto ingerido. O selo é concedido somente às fontes de água contribuintes de ICMS que estão em dia com as obrigações tributárias e sanitárias. A lei prevê multa de R$ 60 por cada vasilhame que for encontrado em situação irregular.
Matéria extraída do portal Mossoró Hoje.
“A indústria da água mineral está há mais de um ano sem ter aumento de preço em função do cenário de pandemia que estamos vivendo. Mas de quatro meses para cá, uma situação em especial começou a impactar a forma contundente no nosso dia a dia: os sucessivos, sequenciais e cumulativos aumentos das resinas”, argumenta Roberto Serquiz, presidente do Sicramirn.
A maior queixa dos empresários é em relação ao custo do garrafão de 20L, a embalagem principal do setor produtivo da água mineral, que passou de R $ 8 para R $ 17 em um prazo de quatro meses, um aumento de mais de 100%. Além deste, todos os outros insumos que têm a resina como matéria prima também sofreram incremento em seu valor, registrando um acréscimo de cerca de 70% em seus preços. Serquiz explica que, mesmo com o realinhamento de 20% sem preço da água mineral, o aumento não cobre todos os custos da cadeia, mas “já dá um fôlego aos empresários, para que possa se manter sustentáveis e continuar buscando uma melhoria contínua do produto”.
Há ainda outros valores que impactam diretamente nos custos da produção e distribuição do produto no mercado, como é o caso da gasolina, que sofreu em seis meses um aumento de 50% e o óleo diesel, que foi reajustado em 41%.
“Tem também os custos com a manutenção e mão de obra, então nos, vimos diante de uma situação inadiável, à qual resistimos, mas chegamos no limite: ou a gente faz isso agora ou perdia o que temos de melhor, que é a qualidade da nossa água mineral”, pondera Serquiz.
Mesmo assim, o presidente do Sicramirn esclarece que a água mineral conveniente em solo potiguar continua sendo a mais barata do Brasil.
“Se pararmos para comparar, uma taxa de delivery é de cerca de R$ 8 e quando você compra um garrafão de água mineral, está adquirindo um produto e um serviço. Não é com isso que quero justificar o realinhamento. Mas só assim podemos conseguir manter a indústria tão bem qualificada quanto é hoje”, conclui.
De acordo com a pesquisa realizada pelo Sicramirn, quase 65% da população prefere água mineral natural para consumo em casa. Os dados foram coletados pela Consulta Pesquisa no início deste ano por meio de transferência realizada entre 1.700 pessoas, distribuídas em 12 regiões do estado. O principal critério de escolha para 41,9% dos entrevistados é a qualidade da água consumida, seguido de menor preço (36,9%), praticidade (19,7%) e facilidade de compra (17,8%).
Selo de qualidade
O Sicramirn orienta que o consumidor deve sempre garantir que o garrafão adquirido possua o Selo de Controle Fiscal institucionalizado desde 2017. Validado pela Sub- coordenadoria de Vigilância Sanitária no Rio Grande do Norte e pela Secretaria de Tributação do Estado, o selo azul assegura a qualidade e integridade do produto ingerido. O selo é concedido somente às fontes de água contribuintes de ICMS que estão em dia com as obrigações tributárias e sanitárias. A lei prevê multa de R$ 60 por cada vasilhame que for encontrado em situação irregular.
Matéria extraída do portal Mossoró Hoje.