GARIS CORREM RISCO COM LIXO DE HOSPITAL JOGADO EM TAMBOR NA CIDADE DE PARAÚ




Da redação - Assú Notícia:
Os garis que trabalham na coleta de lixo na cidade de Paraú, correm risco de serem infectados no município com a falta de responsabilidade do setor. As imagens mostram luvas, seringas e outros materiais infectados jogado no lixo, que pode causar problema para os garis que fazem a coleta. Geralmente, este tipo de lixo é separado e coletado por uma empresa que descarta o lixo hospitalar de forma correta, sem misturar com o lixo comum.
A prefeitura fez questão de por seringas, luvas e outros materiais de uso hospitalar, infectados, no tambor na parte externa da unidade, para que a coleta remova. As imagens foram enviadas por uma popular que denuncia a irresponsabilidade de quem deveria zelar pela saúde dos garis, que já correm risco, imagine com luvas, seringas e outros materiais de uso pessoal, nesse momento de pandemia.
As imagens mostram gases, luvas, seringas, esparadrapos e materiais que eram para ser descartado em um lixo isolado, para evitar que as pessoas sejam contaminadas em um possível acidente. Seja qual for sua origem ou tipo, o descarte do lixo hospitalar deve ser feito seguindo regras específicas que evitem contaminação ambiental.
O lixo hospitalar pode representar risco à saúde humana e ao meio ambiente se não houver adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo dos diferentes tipos de lixo gerados. Alguns exemplos de lixo hospitalar são materiais biológicos contaminados com sangue ou patógenos, peças anatômicas, seringas e outros materiais plásticos; além de uma grande variedade de substâncias tóxicas, inflamáveis e até radioativas.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu regras nacionais sobre acondicionamento e tratamento do lixo hospitalar gerado - da origem ao destino (aterramento, radiação e incineração). Estas regras de descarte devem ser seguidas por hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios, necrotérios e outros estabelecimentos de saúde. O objetivo da medida é evitar danos ao meio ambiente e prevenir acidentes que atinjam profissionais que trabalham diretamente nos processos de coleta seletiva do lixo hospitalar, bem como no armazenamento, transporte, tratamento e destinação desses resíduos.