POLICIAL MILITAR DO CASO ANA CLARA É PRESO EM MOSSORÓ POR AMEAÇA E INJÚRIA

O policial militar cearense Kliston Sanderson Albuquerque, que estava com a jovem Ana Clara, de 18 anos, quando ela morreu no dia 17 de novembro, num quarto de hotel, em Apodi, foi preso na manhã de segunda-feira (6), em Mossoró, por violência doméstica (crimes de ameaça e injúria) contra a mãe da namorada. 
A informação de que ele teria agredido a namorada Kethlen Medeiros (estava com olho roxo) foi negado pela própria aos policiais. Ela assegurou que não foi agredida pelo namorado Kliston Sanderson. Disse que a notícia era falsa.
Após passar por exames de Corpo Delito no ITEP, em Mossoró, Kliston Sanderson foi levado para a prisão, uma sala de estado maior, em um quartel da Polícia Militar em Fortaleza, no Ceará (CE).
No final da tarde, saiu a informação que a Justiça o havia colocado em liberdade, conseguida mediante intervenção do advogado Allyson Maia. O próprio advogado, um pouco mais tarde, confirmou que o juiz decidiu por coloca-lo em liberdade.
O MOSSORÓ HOJE procurou a Polícia Civil para comentar o caso, porém não obteve respostas. O espaço fica aberto para caso os advogados de qualquer uma das partes ou o próprio Kliston Sanderson, queira comentar sobre o assunto em questão.
No caso Ana Clara, que cursava enfermagem na UERN, em Mossoró, o ITEP apontou que ela morreu de overdose de cocaína. Ocorre que professores, amigos, colegas de turmas e familiares, asseguram que ela não gostava de beber, fumar e muito menos usar drogas.
Todos eles suspeitam que a jovem tem sido dopada com cocaína pelo “namorado” Kliston Sanderson e, por não ter costume de usar drogas, terminou morrendo. O caso, que teve enorme repercussão, está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Apodi.
Kliston Sanderson, em contato com a mídia, deixou a entender que a jovem Ana Clara suicidou e ainda tentou matar a filha dele. Também insinuou que a jovem Ana Clara se prostituía.
As insinuações do policial militar no Ceará e estudante de medicina em Mossoró deixou familiares e amigos ainda mais revoltados, que contrataram o advogado Diego Tobias, em Mossoró, para acompanhar o caso e inclusive acionar o Ministério Público Estadual. Mossoró Hoje