CASO ANA CLARA: ITEP APONTA QUE A MORTE FOI OCASIONADA POR OVERDOSE

O laudo feito pela equipe médica do Instituto Técnico-cientifico de Perícia (ITEP) apontou que a jovem Ana Clara Ferreira da Silva, de 18 anos, morreu em função de violenta overdose.
Ao tomar conhecimento, os familiares e amigos contestaram, dizendo que jovem Ana Clara não bebia, não fumava e nem usava drogas. "Tinha pavor disto", diz o amigo Leandro
A estudante de enfermagem havia ido com o PM/CE Kliston Sanderson de Albuquerque e dois filhos deste, para um aniversário na cidade de Apodi, no dia 16 de novembro passado.
Após a festa, na manhã do dia 17, a jovem Ana Clara misteriosamente passou mal quarto do hotel onde estava com Kliston e as duas crianças e morreu pouco tempo depois no hospital local.
As circunstâncias que aconteceu a morte da estudante trouxeram seus familiares da cidade de Beberibe, no Estado do Ceará, a Mossoró. Vieram cobrar investigação no caso das autoridades do RN. 
O caso já estava sendo investigado tecnicamente. Quando Kliston Sanderson, que é policial no Ceará, fez o BO ma DP de Plantão em Mossoró, os agentes civis de Plantão já desconfiaram da história. 
O agente civil Wilson Filho solicitou na guia de exames cadavérico que o ITEP fizesse exame toxicológico. A história narrada no BO não era compatível com a realidade dos fatos.
O ato curioso é que ao registrar o BO, o PM Kliston Sanderson citou o nome do hotel errado. Quando chegou no ITEP, o erro foi percebido e ele foi orientado a voltar na DP de Plantão para corrigir o nome do hotel.
Ainda no ITEP, os médicos decidiram fazer uma bateria de exames completo, para apurar o que de fato a jovem estudante de enfermagem havia morrido.  
Enquanto o ITEP dava andamento aos exames, no laboratório em Natal, a mãe de Ana Clara, a dona de casa Ana Claudia, pediu mais atenção das autoridades para o caso. Mossoró Hoje