HOMEM COM AUDIÊNCIA MARCADA NA JUSTIÇA É EXECUTADO COM MAIS DE 20 TIROS

A semana começa violenta em Mossoró, a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, localizada na região Oeste do estado, que registra mais um homicídio provocado por disparos de arma de fogo.
O crime aconteceu por volta das 09h00min desta segunda feira 09 de setembro de 2019, ao lado do Hospital da Solidariedade, no conjunto Abolição III, um homem de  29 anos de idade, identificado como, Wislan Michel Rodrigues, natural de Antônio Martins e residente em João Dias no Alto Oeste do RN, foi executado com mais de 20 tiros de pistolas .45 e .380.
De acordo com informações, a vítima estava no Albergue com a mãe que faz tratamento de câncer e todos os dias levava sua genitora de Uber para o Hospital da Solidariedade. Na manhã de hoje, minutos depois de deixar a mãe na unidade hospital acabou sendo alvejado e morto.
Ele estava sentado em uma cadeira, na calçada do hospital aguardando o retorno de sua mãe, quando foi surpreendido por dois homens que chegaram em uma moto Biz e de armas empunho começaram a atirar em sua direção. De acordo com a perita criminal, Emanuella Pinheiro, 23 perfurações foram encontradas no corpo da vítima, que não teve qualquer chance de defesa.
Informações repassadas pela Polícia, Wislan Michel era acusado de ter matado seu próprio Pai em João Dias, há algum tempo atrás e também era suspeito de envolvimento em outro homicídio naquela região. Segundo consta no Tribunal de Justiça do RN, Wislan respondia processo por porte ilegal de arma de fogo e estava com audiência interrogatória marcada para o dia 1º de outubro na comarca de Alexandria.
A equipe pericial do ITEP realizou os procedimentos no local do crime, onde recolheu várias capsulas de PT .45 e . 380 que ficaram espalhadas em volta do corpo. Após a perícia o cadáver foi recolhido para ser necropsiado no Instituto Médico Legal e depois será liberado para familiares provinciar o sepultamento.
Com mais um homicídio registrado em Mossoró, a cidade passa a contabilizar 137 assassinatos no ano de 2019. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios e proteção à Pessoa (DHPP). Fim da Linha