GAROTO DE 13 ANOS É MORTO A TIROS APÓS COMPRAR PRESENTE PARA O PAI, NO RN

A violência não dar trégua em Mossoró, na região Oeste do Rio Grande do Norte e a cidade registra mais um homicídio provocado por disparos de arma de fogo, o sexto deste fim de semana. Desta vez o crime aconteceu, por volta das 06h30min deste sábado 10 de agosto de 2019, em uma estrada de barro, em uma localidade denominada de Capoeiras na região do Bairro Alto Sumaré.
A vítima um adolescente de 13 anos de idade, identificado como, Antônio Leoandson da Silva Andrade, foi alvejado com cerca de 9 tiros de pistolas calibres 380 e ponto 40 e morreu na hora. Informações repassadas pela polícia, o adolescente teria saído do salão de beleza do pai, para comprar um presente para dar ao seu genitor neste domingo dias dos pais e quando pedalava a bicicleta pela estrada de barro, foi surpreendido pelos atiradores, que saíram do mato.
O avô do garoto, ao ouvir os disparos correu para ver o que estava acontecendo e por pouco não foi baleado e morto, uma vez que segundo a polícia, os criminosos atiraram contra ele, que conseguiu correr e entrar em casa. A família do garoto e até os próprios moradores da localidade, acreditam que o adolescente foi morto por engano.
Os bandidos estariam a espera de alguém e por se tratar de um local, escuro e sem residência, não reconheceram que quem se aproximava seria um inocente. Os criminosos após executarem o menor, fugiram em uma motocicleta. No local a perícia criminal recolheu 7 cápsulas de pistolas ponto 40 e 380.
O delegado de plantão Dr. Roberto Moura, acompanhou o trabalho da perícia e disse a imprensa, que não há explicação sobre o assassinato do adolescente, que de acordo com relatos de familiares e de moradores do local, não tinha qualquer envolvimento com o crime, inclusive sua família é toda evangélica.
O corpo de Antônio Leoandson foi recolhido após a perícia no local e encaminhado para ser necropsiado no Instituto Médico legal do ITEP. Mossoró chega aos 115 assassinatos em 2019. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Fim da Linha