EURIAN NOBREGA EMITE NOTA DE ESCLARECIMENTOS SOBRE AFOGAMENTO DE JOÃO EUDES

Da redação - Assú Notícia: Eurian da Nóbrega Leite, emitiu uma nota de esclarecimentos em seu perfil pessoal do facebook, narrando os fatos de como aconteceu o afogamento do jovem João Eudes, de 25 anos de idade, morador da comunidade de Morada Nova, na cidade do Assú. Eurian conta em sua nota que estava no sepultamento do jovem, quando ouviu várias conversas maldosas e distorcidas referente ao caso do jovem, e ficou no direito de esclarecer como aconteceu o caso.

NOTA DE PESAR E ESCLARECIMENTOS SOBRE A MORTE POR AFOGAMENTO DE JOAO EUDES.
Enterramos com muita emoção um jovem de 25 anos, Joao Eudes, morto por afogamento (Parada Cadiaca) pela falta de ar, conforme laudo preliminar do ITEP ( informações a mim passadas pelo Presidente da Comunidade de Morada Nova- onde Joao Eudes morava.
Estive no enterro e, fiquei estarrecido com algumas conversas que ouvi, ditas por pessoas da comunidade.
Falava-se que a brincadeira de aposta para ver quem ia mais longe por baixo d’Água teria sido iniciativa de Biziu, o amigo que fez a brincadeira com Joao Eudes. Os tons das conversas além de inviezadas e distorcidas, tinham um tom de maldade, pois isso não corresponde à verdade.
Primeiro que antes da fatalidade do afogamento, o Joao Eudes, Eduarda Venturine Batista, Carlinha Morgana, Biziu e o filho de Venâncio já estavam a brinca ha quase 01 hora apostando quem conseguia ficar mais tempo embaixo d’Água, isso na beira do rio. 
Eu e Alexandre Varela apenas assistíamos a tudo, eu deitado numa rede e Alexandre sentado na beira da água.
Em todas as oportunidade Joao Eudes venceu a todos. Ele realmente tinha bastante fôlego e é sabido por todos que o conhece que dominava a arte do nadar. Mas estava cansado.
No entanto, não foi Biziu que o desafiou para ver quem ia mais longe por baixo da agua. Foi ele mesmo, Joao Eudes que fez o desafio, que foi aceito pelo seu amigo Biziu.
Ao contrário das conversas que ouvi no enterro, eles não nadaram juntos.
Biziu foi na frente. Subiu a uns 10 metros e lá ficou à espera para ver se Joao Eudes conseguia chegar até ele ou superá-lo.
Joao Eudes saiu, de cara errou o destino é nadou mais ao norte, para a parte de baixo do rio, até aí nadando na Flor da água, de forma que conseguíamos visualizar seu percurso. Ele deve ter percebido que estava na direção errada pois o vimos Ainda tentar mudar a direção, quando aprofundou-se e vimos a última braçada dele na água ( talvez pelo cansaço, a bebida ingerida e o fato de estar gripado – informações essa da gripe a mim passada por populares, quando do enterro) o que cremos ter lhe faltado o fôlego necessário e ocasionado a parada cardíaca.
Uma terrível tragédia.
Mas, precisamos ser justos a não citar, mesmo que por brincadeiras, ilações de que Biziu possa ter qualquer culpabilidade no ato trágico.
Por fim, findo dizendo que há anos eu e meus amigos acampamos no Rio de Cibreno, que é um lugar público para quem deseja ir.
Sempre vamos sozinhos, no entanto, quando chegam por lá amigos ou desconhecidos, são sempre bem vindos. Primeiro por que não somos donos do lugar e segundo por que somos de paz e colecionamos inúmeros amigos ao longos desses anos todos que andamos no rio açu.
Bebidas? Sempre levamos, porém eu não bebo, o que me dá a segurança de narrar os fatos da forma que ocorreram.
Fizemos o que foi possível. Eu mesmo entrei no rio para procurá-lo. Todos os que estavam lá o fizeram.
Eu temeroso por que todos haviam bebido, pedi a ajuda de vários pescadores que pescam com arpão no local. Foi feita uma verdadeira varredura, mas infelizmente não o encontramos. Aliás as demais mortes por afogamento naquele local só se consegue encontrar quando o corpo bóia.
Ligamos para amigos mais íntimos dele, que foram ao local e também fizeram buscas e nada.
Demoramos a ligar para a polícia, cerca de 01 hora, porque os próprios amigos de Joao Eudes suspeitavam que se tratava de uma brincadeira dele: que teria saído da água sem que o tivéssemos visto e se escondido. Tanto, que seus amigos fizeram buscas na redondeza, para depois ligarmos de fato para a polícia e para o corpo de bombeiros.
Essa é a verdadeira história, que aliás já havia escrito ontem aqui mesmo no facebook, mas que hoje resolvi minuciar por causa das bobagens que ouvi no cemitério.
No fim, espero que Joao Eudes descance em paz pois era um rapaz simples, de bom coração e muito querido por todos nós gays que frequentamos o local há anos.
A verdade, sempre a verdade, o que passa Dela são ilações maledicentes de quem só sabe fofocar sobre os outros.