"A POPULAÇÃO TEM QUE ACABAR COM ISSO", DIZ COMANDANTE DO NORE SOBRE DIVULGAÇÃO DE BLITZ

Da redação - Assú Notícia: É comum nas redes sociais da cidade de Assú, presenciar a divulgação de blitz em pontos da cidade. Porém, quem divulga não tem o conhecimento de que está cometendo crime, e poderá se responsabilizar pelo ato de divulgação. Para o comandante do Núcleo de Operações Rodoviário Estadual - NORE, ele ressalta que a população tem que acabar com isso, e ao invés de atrapalhar o trabalho da polícia, poderiam ajudar.
"A população tem que acabar com isso... Se ela quer segurança, ela tem que colaborar não divulgando blitz". Disse o comandante.
Com a tecnologia em mãos, muita gente tem o costume de enviar aos amigos e conhecidos quando são realizadas blitz e operações da PM. Mas a Polícia alerta. Divulgar este tipo de conteúdo é crime.
Desde a implementação da chamada “Lei Seca”, diversas formas de divulgar blitz foram criadas. Grupos no Facebook, WhatsApp, contas no Twitter e diversos outros artifícios foram desenvolvidos para que os condutores pudessem “fugir” da fiscalização.
A  maior parte da doutrina, atualmente, reconhece que é crime divulgar blitz, pois já há leis definindo tal conduta. Trata-se do artigo 265 do Código Penal, que trata do “Atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública”.Este artigo prevê pena de reclusão de um a cinco anos, mais multa para o condenado. Enquadram-se nesta conduta aqueles que, de alguma forma, atentarem contra o funcionamento adequado de serviços de utilidade pública. Entre eles, serviços de água, luz ou – obviamente – força policial.
Divulgar uma blitz passa a ser crime no momento que interpreta-se que sua divulgação tem o objetivo de permitir que pessoas escapem dela. Isso gera danos diversos: em primeiro lugar, estimula pessoas a sentirem-se confiantes para dirigir após beber. Além disso, causa prejuízo para os cofres públicos, que mobilizam operações do tipo, mas possuem sua ação prejudicada pelos avisos prévios.